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domingo, 25 de novembro de 2012

Regras... há regras?


Há regras em encontros casuais? Não? Qualquer coisa vale para conseguir um encontro único? Sem compromisso significa que se pode ser um camaleão e parecer ser aquilo que mais agrada ao outro? E quem paga a conta? Onde ir? O que se pode esperar do outro?

Ow! Sexo casual é gostoso, mas pode ser complicado, nos deixar numa “sinuca de bico” e dar um nó na nossa cabeça. E não é apenas nas cabeças femininas...

Pelo comportamento de um amigo querido, as dúvidas são sempre as mesmas. Até onde ir? Quais são as mentiras necessárias? O que é melhor: mentir ou omitir? Criar um personagem ou ser honesto? Pergunto novamente: até onde ir? Esse meu amigo omitiu, eu menti... o que é melhor?

Bem... não é uma competição! Talvez o melhor é deixar bem claro qual é a intenção do mancebo(a), para que não haja mal-entendidos. Isso pode acabar com uma coisa boa... É que os seres humanos têm essa estranha mania de posse! Nunca satisfeitos com o que têm, mas olhando adiante para o devir, para os intermináveis “ses”.

Mas voltando ao tema... Desfrutar de prazer anônimo requer jogo de cintura. Ainda que por uma única noite ou vez, é um momento de intimidade com um desconhecido(a) (que bem pode ser um colega ou fazer parte de seu círculo de amizade, por algum modo, pois o mundo é minúsculo).

Então, há algumas regras. E se há, quais são? 

Bom... acho que nunca chegaremos a um consenso... Mas a primeira e mais básica regra é: não deixe suas emoções se envolverem no caso.  É sexo casual, puro e simples! Não identifique qualquer afinidade, pois não há! E não há compromisso com o outro mesmo, de qualquer que seja a forma. Se pegar uma carona com o sujeito, poderá ser deixada em uma esquina qualquer, sem o menor constrangimento! Seja você homem ou mulher! Então, não dependa do outro por nada e para nada!!

Outra coisa importante: não peça e nem espere nada ao outro. Não deixe que seu sentimento de solidão transforme aquele ser estranho em um tipo de amigo especial – um amigo do sexo. Acredite-me: não há amizade em encontros casuais. E nunca será também um parceiro(a) estável! Se uma mulher quiser isso, melhor dizer a ela para arranjar um PA.

Definido que não há amizade, vem a próxima regra. Tenha discrição e mistério sobre sua vida: e isso serve para homens e mulheres. É bem melhor que o outro não saiba nada sobre você: nunca quebre essa regra! Isso pode complicar as coisas e atrapalhar sua vida. E a finalidade dos encontros casuais é descomplicar e ter muito prazer, não é mesmo? Portanto... siga essa regrinha também!

E por fim, prefira para parceiros(as) casuais aqueles que não tenham grande potencial de serem “amáveis”, dos quais não se lembrará até a próxima larica... Pois se você ficar com a consciência pesada por quaisquer razões – esqueça! Você não serve para encontros casuais!

Não espere e não dê nada: nem telefonemas, nem cartões, nem mensagens, nem fidelidade e nem atenção. Siga isso e não terá problemas!

Fantasia ardente


- Olá…
- Olá! Demorei a aparecer por aqui, não?
- Bom, antes tarde do que nunca.
- Adorei te conhecer, viu? 
  De longe já te reconheci... como se eu já te conhecesse!
- Ahh! Sobre nosso encontro, também gostei.
- É... Suas feições e seu jeito de falar combinam com o que  
  imaginava de vc!
  Então, foi super confortável te ver...
- Foi impressão minha ou em alguns momentos vc estava um pouco... 
  hummm, como direi, sem graça?
- Inicialmente achei um pouco estranho, essa mistura do virtual 
  com o real. Você parecia igualzinha ao que imaginava...
- Imaginava? Hehe E as fotos que te mandei?
- É... elas ajudaram.. rsrs
- Aposto que sim...
- Ah, outra coisa, sonhei com você...
- É? E...
- Bom... O sonho foi meio impróprio para menores...
- Sério?
- Sim... 
- Então me conte... não vou te interromper...
- Ok. O início foi meio irreal, estranho. Eu estava num barco, ancorado num pier. De repente, apareceu você... e entrou no barco. Não te conhecia, mas você ia fazer um passeio de barco. De repente, veio uma lancha em direção ao píer, em alta velocidade, e não parou... Eu peguei em seu braço e saímos do barco correndo. A lancha atropelou o barco onde estávamos, mas nós não nos machucamos... Aí, na sequência, já estávamos juntos em uma mesma cabine, que era muito confortável e tinha até uma cama de casal... Já era noite e passamos a noite naquele espaço, e dormimos juntos... Aliás, também dormimos, pois fizemos o que os casais costumam fazer... Nossa!! Foi bom demais...
- Ow! Conta o resto... Não pare na melhor parte.
- Certo. Interessante como era real o sonho... Vi cada parte do seu corpo e podia sentir você, o calor de seu corpo, seu cheiro... E eu acariciando você da cabeça aos pés. comecei te acariciando os olhos... depois o rosto, o pescoço... Devagar fui descendo, descendo... até os seus pés, e fui retornando, parando no meio do caminho. Nesse lugar, chupei sua boceta com calma, mas também com muita vontade... Sem pressa, até que você implorou por meu pau. E eu preenchi sua boceta com meu cacete duro... com calma e vigor, meu cacete duro e grosso entrava e saía da sua boceta, deixando a cada movimento um rastro de prazer que se intensificava a cada nova arremetida. Foi uma fodida muito boa... até que você gozou e gritou de prazer! Após essas idas e vindas, eu já exausto, disse para você: e agora? O que quer que faça com você? Onde quer que eu jogue o meu leitinho? Então, você respondeu: “você escolhe...” Aiaiaii, que delícia! Eu disse: quero gozar na sua boca... Você sentiu meu pau intumescido e em brasa e o colocou todinho na boca.  Você o beijou, o lambeu e o alisou com a língua, da glande até a base, e também meu saco, deixando-o todo molhado. Aiiii! Você me chupou muito gostoso, degustando com prazer o meu pau e bebendo até a última gota... Ahhh! Eu fui ao êxtase... E descrevendo isso agora estou muito excitado!
- Uau! Eu também... Tá livre agora?
- Ahãn... Sim! Passo aí em 15 minutos, certo?
- Tô te esperando... te querendo... vem...  

Tenha um(a) amante!


Muitas pessoas têm um amante e outras gostariam de ter um. Há também as que não têm, e as que tinham e perderam. Geralmente são essas últimas que ficam tristes ou que apresentam sintomas típicos de insônia, apatia, pessimismo, crises de choro ou as mais diversas dores.

Essas tristonhas e infelizes pessoas me contam que suas vidas transcorrem monotonamente e sem perspectivas, que trabalham apenas para sobreviver e que não sabem como ocupar seu tempo livre. Enfim, são várias as maneiras que elas encontram de dizer que estão simplesmente perdendo a esperança. Assim, aparece o diagnóstico: "Depressão"!! E começam a tomar anti-depressivo...

Há algo melhor: elas precisam voltar a ter um AMANTE!

Mas, calma!! Amante pode significar muitas coisas! AMANTE é "aquilo que nos apaixona". É o que toma conta do nosso pensamento antes de pegarmos no sono e é também aquilo que, às vezes, nos impede de dormir. O AMANTE é aquilo que nos mantém distraídos em relação ao que acontece à nossa volta. É o sentido e a motivação da vida. 

Às vezes encontramos o nosso amante em nosso parceiro, outras, em alguém que não é nosso parceiro mas que nos desperta as maiores paixões e sensações indescritíveis.Também podemos encontrá-lo na pesquisa científica ou na literatura, na música, na política, no esporte, no trabalho, quando é vocacional, na necessidade de transcender espiritualmente, na boa mesa, no estudo ou no prazer obsessivo do passatempo predileto... 

Enfim, é "alguém" ou "algo" que nos faz "namorar" a vida e nos afasta do triste destino de "durar".

E o que é "durar"? Durar é ter medo de viver. É o vigiar a forma como os outros vivem, é o se deixar dominar pela pressão, perambular por consultórios médicos, tomar remédios multicoloridos, afastar-se do que é gratificante, observar decepcionado cada ruga nova que o espelho mostra, é a preocupação com o calor ou com o frio, com a umidade, com o sol ou com a chuva. Durar é adiar a possibilidade de desfrutar o hoje, fingindo contentar-se com a incerta e frágil sugestão de que talvez possamos fazer amanhã. 

Então, o que está esperando? Não se empenhe em "durar", procure um amante, seja também um amante e um protagonista ... da vida. Pense que o trágico não é morrer; afinal a morte tem boa memória e nunca se esqueceu de ninguém. O trágico é não se animar a viver.

Enquanto isso, e sem mais delongas, procure um amante...

(Texto adaptado da tradução do original "Hay que buscarse un amante", de autoria de Jorge Bucay, um psicólogo, psiquiatra e psicoterapeuta argentino)